Já na metade do caminho, o trabalho e a vida colocam surpresas inesperadas na jornada. Quando tudo parecia equacionado, requerendo apenas movimentos de sustentação da rotina, surgem eventos que põem em risco a jornada já percorrida e os avanços obtidos. Não são surpresas que poderiam ser prevenidas, a negociação de suas contingências é limitada, mas algum contrato com o adversário deve ser construído, como único caminho de superação das dificuldades.
Essas condições caracterizam o Bambolini, do filme O Segredo de Santa Vitória. Sua vida é assolada por riscos inesperados que superam os instrumentos disponíveis para a ação. Bambolini enxerga a força oculta em sua próprias debilidades. Diante de uma vereda, aparentemente sem saída, ele, um indivíduo supostamente fragilizado e incompetente para qualquer missão, encontra em suas fraquezas a fonte de edificação de sua força. Ele é jogado aos leões e, com sua inabalável determinação, aprende a domá-los. Ele confia em sua própria liderança e criatividade. Bambolini nunca perde a sua esperança e a autenticidade. Por essas condições, ele vence, como eu também poderei vencer. O que Bambolini me ensina? Que dica de outro filme que contribua com o meu aprendizado de junho?
Prof. Sigmar Malvezzi (Diário de Bordo BB)
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