13/08/2009

Internet: amiga ou inimiga da educação?


Texto de Eduardo Shinyashiki

A internet, muitas vezes, é vista como inimiga da educação. Retratada como um ambiente descontrolado onde sobra material pornográfico, inutilidades várias e artigos de cultura inútil. Mas alguns profissionais, atualizados com as evoluções no mundo da comunicação e da web, enxergam esse mundo possível com outro olhar: nessa terra sem lei, sobram oportunidades, mesmo que anárquicas, de conhecimento, ferramentas usáveis na sala de aula e fora dela, úteis na hora de manter o aprendizado dos alunos em momentos de diversão e descontração.
A Wikipédia é um dos exemplos mais claros de como o digital pode favorecer o conhecimento e o desenvolvimento intelectual. Com 7,5 milhões de artigos, o site colaborativo pode ser alterado por qualquer um e se apresenta como uma poderosa ferramenta educacional. O site possui vários portais de conteúdo educativo com materiais de Arte, História, Matemática e Filosofia.
Mas é importante deixar claro que a internet só é fonte de conhecimento quando o usuário procura por esse conhecimento. Caso contrário, a criança ou o jovem desviarão de todo e qualquer conteúdo interessante e atingirão materiais que não agregarão a sua formação.
É nesse momento que o educador entra em cena. Mostrando caminhos, abrindo trilhas pelas teias de informação e mostrando o alvo certo ao aluno. A escola deve ultrapassar as cadeiras tradicionais e invadir o espaço eletrônico, ensinando o aluno a utilizar com consciência o mundo de possibilidades que é a internet. Não podemos esperar que uma criança de nove anos prefira o site da TV Escola aos jogos do Cartoon Network, é função de pais e educadores mostrar que sites educativos podem ser interessantes e divertidos.
Quanto aos adolescentes, muito do que eles sabem sobre a internet foi aprendido de forma autodidata, e muito desse aprendizado não foca na qualidade, mas na facilidade. Um exemplo claro é o número de trabalhos feitos na base do "copia e cola". Esse mau hábito pede por reeducação, conscientização dos jovens, no sentido de que o aprendizado acontece superficialmente com um método no qual uma pesquisa acontece apenas com o clique do mouse, e não com o bater do teclado e o giro do pensamento.
Cabe a pais e educadores, a partir das informações aqui contidas e em outros inúmeros artigos sobre internet e aprendizado, decidirem como usar essa poderosa ferramenta, a favor ou contra, amiga ou inimiga da educação e do desenvolvimento intelectual de seus filhos e alunos.

Sobre o Autor: Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente. Para mais informações, acesse http://www.edushin.com.br/

03/08/2009

Conferência Mundial - 9ª WCCE


Representantes do NTE e a Coordenadoria de Educação participaram da 9ª Conferência Mundial sobre computadores na Educação que aconteceu de 27 a 31 de Julho na Cidade de Bento Gonçalves -RS.
A Secretária de Educação palestrou no dia 30, onde falou sobre a importância dos professores estarem usando as Novas Tecnologias, uma referência foi dada ao uso da sala de aula digital pelos professores, como mais um recurso pedagógico.

24/07/2009

10 conselhos para evitar o "copiar e colar"

Outro dia, num encontro de sensibilização em uma escola, após assistirmos o vídeo da TV Escola “O Saber e o Sabor”, fizemos um debate com os professores refletindo sobre o uso da Internet na prática pedagógica. E, o “copiar” e “colar” foi um ponto polêmico nesse debate, pois é um dilema que muitos professores enfrentam quando solicitam pesquisas aos alunos. Mas como evitar isso?
Nas minhas navegadas pela Internet, especificamente em blogs educativos, encontrei no blog da professora Miriam Salles, slides traduzidos por ela e compartilhados na comunidade Slideshare, contendo "10 conselhos para que seus alunos não copiem "literalmente" a informação da Internet em seus trabalhos".
Esperamos que estas dicas auxiliem os professores a lidar com a problemática do “copiar” e “colar”.

14/07/2009

Sensibilização

Participaram no dia 10/07 de um dia de estudos em União da Serra, professores das escolas: Alexandre Ferreira e Ricardo Francisco Gasparin, bem como os que trabalham no Telecentro do município. Neste mesmo dia foi marcada a data de início do curso de "Introdução à Educação Digital".
Esta é mais uma escola distante de Passo Fundo, atendida pelo NTE da 7ª CRE.

10/07/2009

NTE em São Domingos do Sul


No dia 9 de julho estivemos na Escola Giovani Mognon no distrito de Santa Gema. O grupo de jovens professores receberam com alegria as multiplicadoras para um dia de sensibilização/formação em serviço. O dia de estudos passou rápido, a Sala de Aula Digital da Escola estava iluminada e calorosa, os participantes curiosos e dispostos em buscar mais para melhorar sua prática em sala de aula. Conheceram, questionaram e aprenderam os recursos do sistema operacional Linux Educacional 2.0

09/07/2009

NTE na Escola Fagundes dos Reis


Na terça-feira, dia 07, estivemos no Colégio Estadual Fagundes dos Reis, para mais um dia de Sensibilização. Dezoito professores participaram deste momento de formação, que ocorreu na Sala de Aula Digital da escola. O dia, apesar de chuvoso, foi bastante proveitoso, na avaliação dos professores, que se envolveram com a exploração dos recursos que o Sistema Operacional Linux Educacional 2.0, oferece. Em breve estaremos realizando o curso "Introdução à Educação Digital" com carga horária de 40h, para os professores interessados em aprofundar as possibilidades pedagógicas que as Tecnologias da Informação e da Comunicação proporcionam.

07/07/2009

Sensibilização Proinfo Rural


Os multiplicadores Eoil e Sandra estiveram dia 30 de junho, na Escola Estadual de Ensino Fundamental João Cipriano da Rocha Loires, realizando a sensibilização para os professores da comunidade de São Sebastião no município de Rio dos Índios. Na oportunidade os professores conheceram as ferramentas do Sistema Operacional Linux 2.0 para escolas do Proinfo Rural e também o seu gerenciamento com um servidor e cinco terminais. Esta foi uma experiência diferente para nós do NTE, vivenciando a realidade de uma escola da zona rural.